sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Django Livre



Sem palavras, sem folego! O tempo passou o filme acabou e a chama do Tarantino continua acessa.
Eu tenho medo de acabar falando aqui coisas sobre o filme e acabar prejudicando quem não viu ainda.
E também qualquer coisa que eu disser vai ser suspeito, eu amo esse cara.
Podem falar o que quiser dele, nada vai mudar minha opinião.
Tarantino conseguiu e somente ele poderia descascar a ferida e cutucar o sangue do que é o lado mais fétido da história americana. Só ele pra fazer uma sala de cinema inteira rir da imbecilidade da Ku Klux Klan.
Só ele para fazer uma cena tão violenta e esse violento estar atrelado ao lado mais sujo de um ser humano, que é o de submeter a outro a condição de animal e se divertir com isso tudo.
Di Caprio mais uma vez mostrando que é um Ator com A maiúsculo e dando um show de interpretação.
E claro Christoph Waltz, que não precisa de detalhes sobre o que ele foi capaz de fazer, ele é simplesmente O cara, que deu cara, corpo, voz e espírito mais uma vez a um super personagem.
E finalizando Jamie Foxx que deu vida a um Django, muito mais do que livre, um homem bruto e sensível que não fez só explodir o Tarantino mas como a todos no cinema.





É, o Tarantino conseguiu de novo!
Sinceramente não senti que ficamos quase três horas sentados enquanto eramos completamente absorvidos por esse Django Livre.
Sim, o filme é violento. Muito violento. Mas, quem está acostumado com a violência Tarantinesca acaba entendendo (muito sangue, miolos e exageros). Particularmente não sei porque as pessoas ainda se preocupam em dizer que os filmes do Tarantino são mais violentos do que deviam. Oras, não assistam se não querem isso, ou vai dizer que alguém que conhece ele não sabe dessa condição em seus filmes?
Quanto as atuações. Putz grila!
Todas as atuações são perfeitas... mas, espero realmente que o Tarantino tenha encontrado em Christoph Waltz o seu "Johnny Deep".
Filme PERFEITO!




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