segunda-feira, 10 de junho de 2013

Faroeste caboclo



Fomos este domingo ver Faroeste Caboclo no cinema. Pensei vai ser legal...
Chegamos no cinema eu falei para o marido "Amor só vai ter nego com mais de trinta no cinema" e o marido respondeu a "meia duzia de pessoas que tiver no cinema né?
Começa o filme, opa bacana olha lá o João de Santo Cristo bacana escolha do garoto pro papel, bacana a escolha do cara para o João mais velho, bacana a escolha para o Pablo.
5 minutos de filme uma mulher sai do cinema e não volta...
Passado mais um pouco, pensei fotografia tá boa, passou mais um pouco Uau, quantos planos bacanas...
E continua, nossa, penso comigo, acho que eles gastaram bem o dinheiro que tinham pra produção... Foi aí que eu lembrei da facul, e pensei eu faria sépia, eu faria planos rápidos, eu faria...
Final do filme (ATENÇÂO: lá vem spoiler...) Cadê a porra da história da musica caralho? Péra ai...olha lá,  Ah tá! olha lá a nos créditos todinha letra e música que bacana, que fascinante, que porra, vai tomar no cú, que perda de tempo, e mais um milhão de palavrões.
Vos digo, o filme poderia ter ido do jeito ( com a pegada bosta de Romeu e Julieta do cerrado, ok!) que foi até o final tudo bem eu concordo, mas a porra do diretor cagar na parte mais êxtase, mais tesão da música isso eu não admito.
A música é um roteiro pronto, não precisava cagar, a música é forte, é intensa, é violenta, é política e é extremamente social, e a impressão que deu foi que a porra do diretor nem a porra do roteirista NUNCA ouviram música.
Do que adianta ter dinheiro pra produzir um filme se a estrela do diretor se acha no direito de pedir licença poética para uma obra tão perfeita quanto a música Faroeste Caboclo e cagar na memória do Renato Russo.
Agora deixo bem claro nunca fui fanática por Legião, nem sei se posso dizer que sou fã, gosto da obra do Renato pela genialidade poética de ter conseguido entender a geração que viveu, e digo Renato eu faria diferente eu faria virar imagem a sua letra.

Ps: A cadeira do Cinemark Boulevard Tatuapé me deixou com dores nas nádegas.E só vou dar nota aqui em memória o Renato Russo.





Bom, antes de começar, já informo que não sou fã de Legião Urbana e esse filme estava looooonge de entrar em alguma lista de filmes que eu teria interesse de assistir.
Então, partindo desse ponto, o filme tinha grande chance de acabar se saindo bem comigo, afinal, minhas expectativas estavam próximas a nenhuma. Então, lá vamos eu e a patroa ao cinema.
Como a sessão começava meio dia e meio (hora do rango) pensei em pegar alguma coisa para ir mastigando. Oras, porque não levar coxinhas ao cinema? (Pipoca pra que, né?) Ah, eu adoro coxinhas e salgadinhos do tipo. Pedimos algumas e fomos até a sala. Por sorte, ao chegar, as propagandas já haviam passado e os trailers estavam rolando. No meio do trailer (de uma comédia nacional genérica) perguntei se a patroa queria as coxinhas e começamos a comer. O filme começou quando atacávamos o primeiro quitute. E não é que o filme estava bom? Terminei uma coxinha e já fui pegando outra. O filme estava interessante. Terminei a segunda e fui pra terceira e o filme continuava bom. Aí as coxinhas acabaram e o filme, para a minha surpresa, foi pra merda.
Putz grila... que filme ruim da porra! Sério, nunca pensei que coxinhas pudessem fazer um filme fraco ficar assistível.
De vez em quando olhava pra patroa e pensava: será que ela está gostando? Afinal, ela gosta de Legião Urbana, talvez estivesse fazendo mais sentido. Sei que, para mim, o filme não agradou nada.

Bom, mas, pelo jeito, não fui apenas eu quem não gostou do filme e não é o fato de eu não gostar de Legião Urbana que causou o meu estado master de rabujentice filmistica... o filme é que é ruim mesmo.

Não bastasse o filme, ainda estávamos em uma cadeira tão desconfortável no Cinemark do Boulevard Tatuapé que fiquei parte do filme sentado sem apoiar as costas no encosto. Ah, e sem comentar das pessoas sem noção, e principalmente sem educação, que acham que não existe problema em deixar o celular ligado durante o filme.

Devia ter comprado mais coxinhas...

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